Dez pessoas morrem em duas quedas de aeronaves no fim de semana

Foto: Reprodução/redes sociais

Dez pessoas morreram em duas quedas de aeronaves neste fim de semana. O primeiro acidente aconteceu às 19h de sábado (3) com um helicóptero de prefixo PP-MTX que caiu em uma área de mata do município de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. O avião teria saído do litoral norte de São Paulo.

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que os peritos ainda estão no processo inicial de coleta para apurar as causas do acidente. Mas há a suspeita de que o tempo ruim tenha provocado a queda, pois no momento em que o helicóptero sobrevoava a área ocorria uma vendaval.

Das cinco vítimas, apenas uma ainda não foi identificada de acordo com o G1. No helicóptero estavam Natália de Avila Treu, de 42 anos; a mãe dela, Iracema de Ávila, de 73 anos; a filha de Natália, Lavínia de Ávila Araújo de 12 anos, e o piloto da aeronave Marcos Chindi Minomo, de 54 anos. A quinta vítima ainda não foi identificada, há a suspeita de que ela seja uma amiga de Lavínia.

SEGUNDO ACIDENTE

A segunda queda de aeronave aconteceu no interior de Minas Gerais (foto acima). Cinco passageiros de um avião experimental de pequeno porte, entre eles três crianças, morreram no acidente. O avião partiu de Brasília e, segundo testemunhas, tentou pousar no aeroporto regional de Patos de Minas (MG) pouco antes de cair, a cerca de 1,5 mil metros da pista do aeródromo. O acidente ocorreu por volta das 10h30 de domingo (4).

De acordo com o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, os corpos das cinco vítimas foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Patos de Minas. Os dois adultos foram identificados como Marcos Nogueira Chagas, 45 anos, e Carla Giannine Pereira Medina, 44 anos. As identidades das três crianças (duas meninas e um menino) ainda não foram confirmadas.

No Registro Aeronáutico Brasileiro consta que Marcos Chagas era o proprietário da aeronave prefixo PRZ-MZ, modelo RV-10, construído em 2013. Ainda segundo o controle feito pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a validade do Certificado de Aeronavegabilidade estava normal.

Em entrevista a órgãos de imprensa regionais, o piloto de aeronaves Edvar Marques da Costa, funcionário do aeroporto regional, informou ter visto o avião experimental cruzando o aeródromo em baixa velocidade e baixa altitude.

“Para a gente que conhece um pouco, deu para perceber que tinha algo de anormal, atípico. Não dá para saber o quê, mas acho que o piloto fez de tudo para tentar retornar à pista, mas, com pouca sustentação, acabou não conseguindo”, disse Costa, afirmando ter notado a instabilidade da aeronave pouco antes da queda.

*Com Agência Brasil